Dia 20 de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra e a Faculdade do Cerrado Piauiense vai dar destaque ao assunto no II Encontro Transdisciplinar da FCP.
Esteja atento para aprender mais sobre a nossa cultura e sobre como algumas palavras e termos que o brasileiro usa no dia a dia podem ter origem em situações que colocavam pessoas pretas em condições degradantes ao longo da história.
É hora de discutir e você já pode se inscrever!
Racismo, uma pandemia de séculos
Por Jéssica Loyane Lustosa
Acadêmica do VIII Bloco
Dos gritos das senzalas
Das favelas
Do conflito
O grito das famílias
Um carro e 80 tiros
Clama-se por socorro
Por respeito e empatia
Ser negro ainda é ser gente
Essa carne não é mercadoria.
O preto contrasta com sangue
Com morte
Sem alforria
A voz do preto não tem som
Brigando por atenção
Como um grito no silêncio
Preto não é sinônimo de ladrão
Guerra de sangue dor e agonia
Nas senzalas atuais
Nos grilhões dos policiais
A qualquer hora do dia
De medo a vida é feita
Sem saber se ainda levanta, assim o preto se deita.
O crime hoje tem cor,
O branco é o estudante
O preto é traficante
Guarda chuva vira arma,
Ninguém enxerga direito
A vista enfraquece quando se olha para o preto.
É preciso lutar, enfrentar
Para que um dia possamos andar livremente
Sem medo de nos mostrar, de amar de ser quem quisermos ser.
Portanto, racismo não se discute, se combate.
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